Diabetes Mellitus e suas alterações na pele

O Diabetes Mellitus é uma das doenças mais comuns na população mundial.

Há cerca de 382 milhões de pacientes em todo o mundo, o que representa 8,3% dos adultos.

Além disso, estima-se que 46% dos pacientes desconheça que seja portador.

A acelerada urbanização mundial e consequente mudanças de estilo de vida, como a redução de atividade física e de hábitos alimentares, que acaba gerando a obesidade, são fatores que predispõem à instalação desta doença.

As alterações na pele são as mais comuns naqueles casos de longa evolução.

Continue lendo e saiba mais sobre a influência do Diabetes Mellitus na pele!

Como o Diabetes Mellitus influencia na saúde da pele?

As manifestações cutâneas podem ser as primeiras da doença. Esse fato ganha muita importância para o início precoce do tratamento, que é fundamental na prevenção das graves complicações.

Aproximadamente um terço dos diabéticos apresenta sintomas na pele.

Acantose nigricante

Uma manifestação comum que antecede a doença, coincidindo com a obesidade, é a acantose nigricante, consequente à elevação da insulina no sangue.

A acantose nigricante pode estar associada à Síndrome Metabólica nos obesos e caracteriza-se por manchas escuras e espessamento da pele, com aspecto aveludado,

Acantose Nigricante (Nigricans) no pescoço

em algumas áreas do corpo, como:

  • nas dobras das axilas e virilhas,
  • na nuca,
  • nos cotovelos,
  • no umbigo,
  • nas aréolas das mamas,
  • sobre as articulações dos dedos das mãos.

Além disso, também pode estar associada a acrocórdons, que são sinais elevados (pediculados) sobre a pele afetada, preferencialmente nas dobras.

A aplicação de creme hidratante à base de ureia e a ingestão de antidiabético são medidas paliativas, porém o mais eficaz é combater a obesidade através da prática regular de exercício físico e dieta, que reverte os distúrbios metabólicos que causam as manifestações na pele.

Pé diabético

Muito preocupante também em relação à qualidade de vida e possibilidade de mortalidade é o chamado pé diabético.

Apresenta-se através de úlceras (feridas) nos pés e sem tendência a cicatrizar, desencadeadas por traumatismos e calos, estes últimos em consequência da sensação de dormência pelo comprometimento dos nervos (60 a 70% dos casos).

Cerca de 15% das ocorrências está relacionada à insuficiência dos vasos arteriais dos membros inferiores. 

É motivo de osteomielite (infecção nos ossos) e de mutilação dos dedos dos pés e até da perna, responsável por 70% das amputações de membros inferiores, além do risco de infecção generalizada, ameaçadora à vida.

O tratamento varia de acordo com o estágio da doença. Na fase inicial, quando os pulsos ainda estão preservados, medidas enérgicas, como debridamento e curativo, costumam curar a ferida em algumas semanas.

Os casos avançados exigem revascularização cirúrgica (recuperar a circulação dos vasos arteriais).

Os antibióticos são imperativos para controlar a infecção dérmica e a osteomielite.

A pele do paciente diabético é seca, e nos casos mais intensos surgem escamas, gerando um aspecto de pele semelhante ao de peixe. Daí o nome ictiose: ictus significa peixe em grego. Normalmente, é mais evidente nas pernas.

Esse estado de ressecamento cutâneo predispõe à coceira e inflamação. A fricção provocada pelo ato de coçar pode gerar ferimento, o que predispõe à infecção bacteriana, especialmente a erisipela na perna.

Rubeose

A rubeose é um eritema (vermelhidão) relacionado à perda do tônus das pequenas veias relacionadas à pele do rosto e do pescoço.

É muito importante o reconhecimento dessa alteração da pele, pois ela denuncia descontrole do açúcar no sangue, comprometimento da retina e dos rins.

A pele de aspecto amarelado (carotenodermia) também está relacionada ao descontrole do açúcar no sangue, além da maior predisposição ao efeito de ingestão de caroteno contido nos alimentos.

Não existe tratamento para o controle dessa modificação da pele.

Xantoma eruptivo

Outra doença, não necessariamente relacionada ao Diabetes Mellitus, é o xantoma eruptivo. É consequente ao depósito de gordura na pele, denunciado pela elevação dos triglicerídeos no sangue (acima de 700 mg/dL).

Manifesta-se pelo aparecimento rápido de caroços (pápulas) amareladas na pele, que podem confluir, preferencialmente nas nádegas, cotovelos e joelhos. Podem coçar e doer.

Xantoma Eruptivo (tronco e antebraços)
Xantoma Eruptivo (antebraço)

O seu reconhecimento é muito importante para prevenir pancreatite aguda, que oferece grande risco à vida. 

Infecções bacterianas

O diabético é mais predisposto a infecções bacterianas da pele em consequência da baixa da imunidade, além do retardo da cicatrização dessas feridas infectadas pela menor nutrição sanguínea.

A bactéria mais frequente é o Staphylococcus. Pode variar de intensidade e se manifesta como furúnculo, abscesso e carbúnculo (agrupamento de furúnculos).

O Estreptococo provoca a erisipela, que pode também ser recidivante e grave (erisipela bolhosa e profunda).

A otite externa, relacionada à bactéria Pseudomonas, é também uma doença muito grave no diabético, já que pode se transformar em infecções mais profundas como:

  • mastoidite,
  • osteomielite do osso temporal da cabeça,
  • danos aos nervos,
  • meninges (membranas que revestem o cérebro) com alta frequência de mortalidade.

Candidíase

Existe uma maior frequência de candidíase genital masculina e feminina e na boca. Nesta última, especialmente, no canto dos lábios.

Pode ser a primeira manifestação do diabetes.

A candidíase vulvovaginal é quase sempre presente nas mulheres diabéticas e é uma causa comum de prurido (coceira) na vulva durante os períodos de descontrole do diabetes.

Doenças autoimunes

Em consequência da alta frequência de associação entre as doenças autoimunes, o diabetes pode se associar com:

  • lúpus eritematoso,
  • vitiligo,
  • insuficiência adrenal,
  • tireoidite (inflamação da tireoide),
  • anemia perniciosa,
  • alopecia areata.

Assim, é obrigatório a investigação de outras doenças autoimunes diante de um paciente diabético.

O vitiligo se manifesta em 1% a 7% dos pacientes diabéticos, geralmente portadores do tipo 1, e em apenas 0,2% a 1% da população não diabética.

A psoríase está associada ao diabetes pelo fato de ambas fazerem parte da síndrome metabólica, geradora de doença cardiovascular, principal causa de mortalidade no mundo.

A síndrome metabólica consiste na associação de hipertensão, obesidade, Diabetes Mellitus tipo 2, dislipidemia (elevação da gordura no sangue, como o colesterol) e doença gordurosa do fígado.

Essas duas doenças são relacionadas com maior probabilidade quando afetam mais de 10% da pele.

Os pacientes com psoríase apresentam predisposição para obesidade e vice-versa, e isso explica a associação das duas doenças com a síndrome metabólica. Daí a grande importância do controle do peso como parte importante no tratamento da psoríase.

Bolha diabética

Bullosis diabeticorum, doença bolhosa do diabetes ou bolhas diabéticas, ocorre em 0,5% dos pacientes.

Embora não seja frequente, é considerado um marcador distinto de Diabetes Mellitus e está presente nos portadores com longa evolução da doença ou que apresentam complicações como nefropatia (doença no rim) ou neuropatia.

Há uma preferência pelas extremidades, principalmente as pernas e os pés.

As bolhas são tensas e surgem subitamente e espontaneamente. Geralmente são indolores e não coçam, desaparecendo sozinhas, sem formação de cicatrizes em 2 a 5 semanas.

Dermopatia diabética

A dermopatia diabética é a lesão cutânea específica mais comum nos pacientes, denunciadora de microangiopatia diabética (comprometimento dos pequenos capilares), de lesão nos rins, nas artérias coronarianas(coração), na retina ou nos nervos periféricos.

Sua incidência varia de 7% a 70% dos portadores da doença, observado mais frequentemente nos casos de longa evolução e em indivíduos com mais de 50 anos de idade.

Localiza-se frequentemente na parte anterior das pernas e se manifesta como pequenas depressões da pele, de cor acastanhada.

Outras condições do Diabetes Mellitus

A pitiríase versicolor (pano branco) extensa e a dermatofitose (impinge) são também frequentes, especialmente nos pacientes com diabetes descontrolado.

Uma forma muito grave, felizmente rara no diabético, também consequente da glicemia elevada, é a mucormicose.

A doença afeta até a parte profunda da pele, geralmente localizada no centro da face, que causa processos necróticos (morte da pele), com rápida progressão para comprometer todo o organismo, com altas taxas de mortalidade.

O diagnóstico precoce é essencial para salvar a vida do paciente diabético.

Existem muitas alterações na pele causadas pelo Diabetes Mellitus, e é essencial contar com um profissional para acompanhá-los e tratá-los.

Conte conosco para isso. Marque sua consulta e tenha com o auxílio de um especialista!

O que é e qual a causa do melasma?

As manchas escuras que se localizam principalmente no rosto, conhecidas como melasma,  ocupam o quarto lugar entre as doenças que procuram o dermatologista.

É superado em frequência entre as manchas escuras apenas por aquelas que

aparecem em consequência de inflamação da pele.

São mais frequentes em pessoas de pele escura e ocorrem em 90% das mulheres, o que é explicado pela influência hormonal.

Também surgem mais em países ensolarados e em mulheres em idade fértil.

Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre o melasma!

Quais são as principais causas do melasma?

As causas principais são a exposição ao sol (principalmente pelas radiações ultravioleta A e B) e fatores hormonais.

Nos fatores hormonais, os mais comuns são:

  • gravidez,
  • pílulas anticoncepcionais,
  • reposição hormonal,
  • discreto mau funcionamento do ovário,
  • outras condições relacionadas ao hormônio estrógeno.

A predisposição genética também é muito importante. É confirmado pelo fato do melasma ser mais frequente entre membros da família.

Fatores menos recorrentes são alguns cosméticos, como cremes de barbear, loções pós banho e perfumes.

Como o melasma se manifesta?

Manifesta-se com manchas de tonalidade marrom escura, principalmente na face, na área  da testa, das bochechas, do nariz e queixo.

Menos frequentemente aparecem nos braços, pescoço, nas costas e no colo.

As manifestações em localizações fora do rosto são mais frequentes em mulheres na menopausa por realizarem reposição hormonal.

Como é feito o tratamento do melasma?

O tratamento do melasma dependerá diretamente da causa e da quantidade de manchas na pele.

O ideal é que o paciente consulte um médico especializado para que ele possa analisar o caso.

Normalmente, consiste no uso diário de filtro solar diariamente a cada 2 horas, independentemente de exposição direta ao Sol, com fator de proteção mínima de 50.

Essa aplicação deve ser feita 30 minutos antes da exposição solar e aplicada em 2 camadas.

É importante que o filtro tenha na composição substâncias que protejam contra os raios ultravioleta A e B, como Tinosorb M e Mexoryl, o dióxido de titânio, o óxido de zinco, além da luz visível, esta última protegida pelo óxido de ferro.

As três últimas substâncias, os filtros inorgânicos, deixam o rosto de cor esbranquiçada, porém escondem o melasma.

Também são utilizadas substâncias que inibam a produção do pigmento melanina, que é o responsável pela cor escura da pele. A hidroquinona é a mais eficaz.

Além disso, o tratamento também inclui o uso de corticoide e tretinoína (derivado da vitamina A), associados à hidroquinona, na mesma formulação.
Agora que você já sabe mais sobre melasma, que tal continuar a leitura e aprender mais sobre a Vitamina D?

Qual a diferença entre herpes simples e herpes zoster?

As infecções pelo vírus do herpes apresentam a característica de permanecer em estágio de latência por longo período antes de recidivarem.

O herpes simples tem duas variantes: o tipo 1, que se manifesta em diversas áreas corpo, principalmente no rosto, e o tipo 2, que afeta preferencialmente a área genital.

Mas também há o herpes zoster, que apresenta riscos reais e exige cuidados médicos.

Continue lendo e saiba mais sobre essas duas doenças!

Herpes simples

A transmissão dessa doença ocorre por contato direto do vírus com feridas na pele ou com mucosas.

A partir da porta de entrada, ele migra para os nervos e aí permanece em estado de latência por muito tempo.

A sua reativação pode ocorrer espontaneamente ou por algum estímulo como:

  • estresse,
  • exposição ao Sol,
  • febre,
  • menstruação,
  • traumatismo,
  • diminuição da imunidade por doenças como a AIDS.

Pode haver transmissão mesmo com a pele aparentemente normal, principalmente alguns meses após a primeira manifestação.

Vale ressaltar que a quantidade transmitida em lesões ativas é entre 100 a 1000 vezes maior.

A transmissão, além do contato espontâneo com a pele, pode ocorrer pelo beijo e ato sexual.

Quais são as manifestações clínicas do herpes simples?

Caracteriza-se pelo aparecimento de “bolhinhas d’água” (vesículas) a partir de mancha vermelha associada à sensação de coceira.

Herpes simples em lábio

É muito comum haver reincidência no mesmo local.

Além do lábio e área genital, um local muito frequente é a nádega, principalmente na mulher.

Herpes zoster

Ele representa a reativação do vírus da varicela (catapora) que, assim como o vírus do herpes simples, pode permanecer em estágio de latência durante muitos anos nos nervos antes de recidivar.

Por isso, ele é conhecido como vírus Varicela-Zoster.

Ao contrário da varicela, essa doença é pouco contagiosa.

O risco de reativação do vírus aumenta com a idade, sendo 8 a 10 vezes mais provável em pessoas com mais de 60 anos.

Quais são as manifestações clínicas do herpes zoster?

As lesões da pele são precedidas por dor no local, que como manifestação isolada acaba sendo confundida com doenças graves, como infarto do miocárdio e abdome agudo, neste último podendo até mesmo induzir cirurgia desnecessária.

Outras manifestações associadas são:

  • febre, 
  • astenia (sensação de corpo mole),
  • dor de cabeça.

Também se manifesta- na pele através de pequenas vesículas, seguindo o trajeto do nervo afetado, e involui em 3 semanas.

Herpes Zoster (cobreiro)

Porém a dor pode permanecer por muito mais tempo.

No caso do herpes zoster, é muito importante ser iniciado o tratamento com antivirais nas primeiras 72 horas, quando o vírus ainda é atingido pelo remédio.

Caso esse tratamento não seja realizado, não há como reverter o quadro.
Conte com a ProntoPele para isso! Temos um pronto atendimento dermatológico de emergência à disposição para atender você!

Pele seca: conheça as causas e as possíveis complicações

A pele seca é uma queixa frequente na consulta do dermatologista. Ela é mais comum nos idosos, sendo que 30 a 65% deles se queixam desse sintoma.

Ela pode ter muitas causas e, caso não seja tratada, pode provocar complicações sérias. 

Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre a pele seca!

Causas da pele seca

Conheça as principais causas da pele seca:

Hereditárias

Nas causas hereditárias, a pessoa nasce com a pele seca, o que a acompanha durante toda sua vida.

É muito comum essas pessoas atribuírem essa condição de pele seca à baixa ingestão de água.

Isso é um mito já que o aumento de sua ingestão não hidrata a pele.

Ictiose (pele seca) na perna

Adquiridas

Nas adquiridas, o uso de alguns medicamentos pode ser o responsável.

Como exemplo podemos citar a isotretinoína, conhecida como Roacutan, utilizado no tratamento da acne, vulgarmente chamada de espinhas.

Associação com doenças graves

A pele seca pode denunciar graves doenças internas como:

  • hipotireoidismo, que decorre do mau funcionamento da glândula tireóide existente no pescoço,
  • diabetes,
  • desidratação,
  • desnutrição,
  • câncer,
  • hanseníase.

Também pode ser sinal de outras doenças muito graves, como:

  • insuficiência renal: o mau funcionamento dos rins 
  • insuficiência cardíaca: o mau funcionamento do coração,
  • insuficiência hepática: mau funcionamento do fígado.

A pele seca também é uma das manifestações mais frequentes da AIDS.

O clima também tem correlação. Se frio e seco, induz ou agrava a pele seca.

Portanto, estando nesse ambiente, é recomendado que seja reforçado o uso de creme hidratante. 

Complicações da pele seca

A pele seca traz algumas complicações com ela, as principais são:

Coceira e inflamação da pele

O dermatologista deve tratar a pele seca não apenas pelo aspecto estético.

Existe uma predisposição à coceira nos que possuem esse tipo de pele.

O maior exemplo disso são os idosos, onde a causa principal desse sintoma neles é a pele seca.

Outro motivo para o tratamento é evitar que a pele se torne inflamada, que sempre vem acompanhada de intensa sensação de coceira. Esse quadro conhecido é como eczema.

Temos exemplos desse eczema nas crianças e idosos.

Os idosos, que, conforme relatado, têm maior tendência à pele se tornar seca, podem desenvolver eczema nas pernas, parte do corpo cuja pele é mais seca. 

Já nas crianças, elas nascem com a pele seca acompanhada de intensa sensação de coceira e outras manifestações de alergia, como asma e rinite.

Essa condição pode ser herdada e é conhecida como dermatite atópica ou eczema atópico.

Infecções bacterianas

A sensação de coceira gera vontade de arranhar a pele.

Em consequência disso, cria porta de entrada para bactérias existentes na pele e induz infecções, às vezes graves, a exemplo da erisipela, esta localizada principalmente nas pernas.

Essa complicação poderá ser evitada com o hábito de cortar as unhas regularmente, duas vezes por semana.

Cuidados e tratamento da pele seca

Apenas um dermatologista poderá orientar os melhores cuidados e tratamentos para a pele seca.

Em geral, é recomendado aos pacientes tomar banho de menor duração e o menos quente possível, já que o banho quente e demorado induz ou agrava a condição.

Também deve recomendar o uso de sabonetes especiais, específicos para a pele seca, preferencialmente sob a forma líquida, já contendo o hidratante.

Sabonetes comuns têm PH alcalino e podem danificar a barreira natural de proteção da pele em relação à umidade, agravando o ressecamento da pele e consequentemente, também o prurido (coceira). 

Os sabonetes especiais, conhecidos como syndet, têm pH ácido (pH baixo), que se aproxima do PH normal da pele. Eles tendem a ser menos irritantes do que os sabonetes tradicionais e podem fortalecer a função protetora de barreira da pele. 

A enzima protease serina, que participa da indução da coceira (prurido), é inibida por esses sabonetes de baixo pH.

O especialista, normalmente, prescreve cremes hidratantes para serem aplicados regularmente, sempre logo após o banho, até 3 minutos após se enxugar, já que mesmo após enxugar a pele ainda resta alguma quantidade de água que potencializa a ação do creme hidratante.

O uso regular de creme hidratante sobre a pele que tenha a propriedade umectante, ou seja, atrair a água na superfície da pele para seu interior como a glicerina, ácido láctico, ureia ou aquelas que tenham a propriedade oclusiva, impedindo a evaporação da água, como petrolato, são medicamentos essenciais para o combate do ressecamento da pele.

Devem, portanto, serem aplicados imediatamente após o banho, antes de 3 minutos, não secando a pele completamente. Os hidratantes com sensação mais oleosa, como os hidratantes oclusivos, apesar de serem mais efetivos, não geram muita adesão dos pacientes. Essas preparações devem ser reservadas para o uso durante o sono.

Agora que você já sabe mais sobre a pele seca, continue lendo sobre vitamina D e sua importância!

Câncer de pele: saiba reconhecer os sinais precoces dessa doença

O câncer de pele é um tumor, ou seja, um crescimento desordenado de células, que ocorre na pele.

Esse tumor é caracterizado pela irregularidade das suas bordas (impressão de pigmento derramando nas bordas).

Além disso, tumores com diferentes tonalidades e crescimento contínuo são indicativos de melanoma, o tipo de câncer de pele mais perigoso.

Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre essa doença!

O que causa o câncer de pele?

A exposição ao Sol é causa de 90% do câncer de pele. Isso porque o Sol emite vários tipos de raios e a radiação ultravioleta B (UVB) é a maior responsável por essa doença, seguida pela radiação ultravioleta A(UVA).

A exposição à radiação ultravioleta B é maior entre 10 horas e 16 horas, enquanto a UVA atinge a pele durante todo o dia, independente da exposição direta (praias e piscinas).

Por isso, é tão importante fazer a aplicação do filtro solar várias vezes ao dia, independentemente da exposição direta ao Sol.

A radiação UVA também acelera o envelhecimento da pele.

Além de todos os problemas que são causados na pele, os raios solares podem provocar catarata e cegueira. Os mesmos tumores malignos que afetam a pele podem também provocar câncer de pele nos olhos, inclusive o melanoma.

Como reconhecer os sinais precoces do câncer de pele

É preciso ficar atento em diversos sinais que podem representar o câncer de pele.

O principal é o surgimento de feridas ou caroços que sangram espontaneamente, sem tendência a cicatrizar em áreas expostas ao Sol.

Também é preciso atenção com “sinais” pretos que mudam de cor, textura e tornam-se irregulares nas suas bordas (impressão de pigmento derramando nas bordas), que podem ser denunciadores do melanoma

Vale ressaltar novamente que diferentes tonalidades de cor e crescimento contínuo é também indicativo de melanoma.

Regra do ABCD

Dicas importantes para prevenir o câncer de pele

A partir de alguns cuidados simples é possível prevenir o desenvolvimento de câncer de pele.

Crianças até seis meses, por exemplo, não devem ser expostas ao Sol.

Poucos minutos de Sol nas crianças, mesmo indiretamente e poucas vezes por semana, são suficientes para a síntese de vitamina D, indispensável para fortalecer os ossos.

Além disso, crianças com pele, cabelos ou olhos claros e “sardas”, que se queimem mais do que se bronzeiam e com casos de câncer de pele na família, devem se proteger mais do Sol.

Tanto para adultos quanto para crianças, deve-se evitar exposição direta ao Sol em praias e piscinas entre 10 e 16 horas.

As pessoas que se protegem do Sol adequadamente nos primeiros 18 anos de vida têm 78% menos chance de desenvolverem câncer de pele na vida adulta.

Recomenda-se proteger a pele, além de filtro solar, com roupas, chapéus e bonés de abas largas, guarda sol, sombrinhas nos carrinhos de bebê e óculos escuros.

É necessário proteger-se do Sol mesmo em dias nublados, pois 80% dos seus raios atravessam as nuvens.

Reaplique o filtro solar após suar muito ou mergulhar numa piscina ou no mar, por

exemplo.

O reflexo do Sol na água, na areia, no concreto e, principalmente, na neve, intensifica a sua exposição.

Agora que você já sabe como se prevenir do câncer de pele, que tal continuar a leitura e tirar suas dúvidas sobre a teledermatologia?

Urticária: o que causa e como identificar?

A urticária representa uma das urgências mais frequentes da Dermatologia.

Essa condição acomete de 15 a 20% da população e é 2 vezes mais frequente na mulher.

Atinge mais predominantemente a faixa etária entre 20 e 50 anos, porém as crianças também podem ser afetadas.

A identificação da causa depende diretamente da duração da doença. A aguda, ou seja, que tem duração até 6 semanas, geralmente é causada por alimentos, medicamentos, picada de insetos, inalantes e/ou poeira domiciliar.

Já as crônicas, que ultrapassam de 6 semanas, não se descobre a etiologia em 75 a 90% dos casos.

Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre a urticária!

Qual é a causa da urticária?

Apesar de na maioria dos casos de urticária não se identificar a causa, os maiores responsáveis são:

Urticária por agentes físicos

Entre as várias causas possíveis para a urticária, tanto internas quanto externas, os agentes físicos são os mais frequentes, se destacando o dermografismo, que é a reprodução das lesões ao se atritar a pele.

Também podemos citar nesse grupo a urticária colinérgica, que é induzida pelo estresse, calor e emoções.

A exposição solar, o frio, água – independentemente da temperatura, pressão e vibração sobre a pele também podem desencadear esse problema.

Uma característica dessas modalidades de urticária por agente físico é a duração de cada lesão ser inferior a 1 hora, exceto a de pressão.

Medicamentos

Os medicamentos, apesar de não terem esse objetivo, também podem causar urticária com certa frequência, além de poderem desencadear quadros mais graves, como de anafilaxia (obstrução das vias respiratórias que pode levar à morte por asfixia).

As substâncias mais responsáveis pelas manifestações de urticária são:

  • antibióticos, como penicilina e amoxicilina,
  • sulfas,
  • anti-inflamatórios,
  • analgésicos, como ácido acetilsalicílico e dipirona,
  • pílulas anticoncepcionais.

Alimentos

Os alimentos, tão incriminados pela população, raramente provocam urticária, exceto nas formas agudas. Os mais responsáveis são:

  • peixe,
  • leite de vaca,
  • chocolate,
  • ovo,
  • crustáceos,
  • morango.

Também devemos estar atentos para os aditivos e conservantes alimentares, como tartrazina, salicilatos e ácido benzóico, utilizados para dar cor, sabor e preservar os enlatados.

A ingestão de bebidas alcoólicas pode agravar a urticária naqueles pacientes que ingerem alimentos ricos em histamina, como atum, sardinha, queijos tipo Emmental e Gouda, salame, linguiça e tomate.

O mecanismo de atuação do álcool consiste na inibição da degradação da histamina no intestino, substância fundamental na indução da urticária.

Ele também atua isoladamente através de dilatação dos vasos da pele, sendo portanto, independentemente da causa da urticária, um fator agravante da mesma.

Infecções

As infecções raramente são responsáveis por esse tipo de problema na pele dos adultos, porém são frequentes nas crianças.

Nestas últimas, têm origem no ouvido, aparelhos respiratório e gastrintestinal.

As infecções virais são as mais recorrentes (Hepatite B, mononucleose infecciosa e coxsackie), assim como por bactérias, como streptococcus (focos dentários e de seios da face), e fungos, como a candidíase.

Além disso, parasitoses intestinais, como amebíase, giardíase e estrongiloidíase, são frequentes causas em países subdesenvolvidos.

Outros fatores externos que causam urticária

Raramente substâncias alergênicas inaladas, como farinha de trigo e das indústrias química e farmacêutica, são responsáveis, sendo mais vulneráveis os pacientes portadores de outras alergias, como asma e rinite.

Também pode ocorrer pelo contato da pele com substâncias contidas em plantas, como a urtiga, pelos de animais e persulfato de amônio (substância utilizada em permanente de cabelo).

Em relação à urticária de contato nas mãos, as causas mais comuns são as preparações alimentares, especialmente à base de proteínas, e o uso de luvas de látex.

Apesar das doenças internas raramente serem responsáveis pelo seu surgimento, devem ser investigadas considerando a gravidade das mesmas, como doenças da tireóide ou lúpus eritematoso.

Quais são as manifestações clínicas da urticária?

A doença se manifesta em qualquer parte da pele como lesões avermelhadas, que posteriormente se tornam elevadas (infiltradas), de diferentes tamanhos.

Urticária
Urticária

A característica mais importante é a duração efêmera de cada lesão (24 a 48 horas) e sem deixar nenhum vestígio após desaparecer.

As lesões são acompanhadas de sensação de coceira intensa.

Como é feito o tratamento da urticária?

Como na maioria dos casos não se identifica a causa, o tratamento se limita a combater o sintoma de coceira e da pele afetada, devendo se prolongar até 1 a 2 semanas após o desaparecimento das manifestações.

Apenas um médico especializado poderá receitar quais são os melhores medicamentos para cada caso.

Em geral, os mais utilizados são os anti-histamínicos, e destes, preferimos os que não causam sonolência, como a desloratadina e levocetirizina.

Em situações graves, manifestadas por comprometimento extenso da pele, preferimos os corticosteroides por via oral durante alguns dias, para alívio mais rápido dos sintomas.

Mas atenção: o uso prolongado dessas últimas drogas pode provocar graves efeitos colaterais e só devem ser consumidas após a prescrição médica.
Se você sofre de urticária, marque uma consulta conosco para iniciar o melhor tratamento!

Saiba mais sobre a hanseníase!

A hanseníase é doença que afeta a pele e os nervos periféricos, causada por uma bactéria, a Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. 

Ela foi endêmica em todo o mundo, mas, atualmente, está restrita a alguns países em decorrência da introdução de tratamento eficiente.

A sua transmissão ocorre através da fala e é pouco contagiosa.

É fundamental para o controle do contágio e prevenção de sequelas que seja tratada precocemente.

Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre a hanseníase!

A hanseníase no Brasil

Apesar de a hanseníase de ter sido erradicada em muitos lugares, o Brasil continua incluído entre os países em que a doença circula, ocupando o segundo lugar, superado apenas pela Índia.

Oficialmente, nosso país tem 30.000 hansenianos, porém mais preocupante ainda é que para cada paciente em tratamento, existem 5 sem ele, disseminando a doença.

Nós concentramos cerca de 93% de todos os hansenianos do continente americano e somos o único país ainda endêmico, ou seja, com mais de um caso por cada 10.000 habitantes.

Pernambuco é um dos estados com grande concentração de infectados. A região metropolitana do Recife concentra 68% do total de casos. Recife ocupa o segundo lugar com mais doentes na faixa etária de menores de 15 anos e o terceiro lugar no geral entre as capitais brasileiras.

Dos seus 94 bairros, 42 (44,7%) apresentam alta incidência da doença e em alguns deles chega a ser 4 vezes mais endêmico do que a média nacional. 

Como é feita a transmissão da hanseníase?

A hanseníase é transmitida pela propagação da bactéria Mycobacterium leprae através da fala. Após penetrar no organismo, 90% da população consegue destruí-la e essa capacidade já existe no indivíduo desde o nascimento.

Portanto, apenas a minoria permite que o bacilo de Hansen se multiplique, e em consequência disso, passa a eliminar grande quantidade através da fala (180.000 bacilos em 10 minutos de fala).

Além disso, para haver transmissão, é necessário um contato íntimo e prolongado.

O ambiente ideal para esse contágio é o domicílio. Portanto, a doença não é transmitida através de contatos fugazes nem através de objetos, ou seja, é pouco contagiosa.

Como a hanseníase se manifesta?

A manifestação inicial se dá através do surgimento de uma ou mais manchas brancas na pele, menos frequentemente avermelhadas, que ficam sem pelos e se tornam incapazes de suar.

Hanseníase tipo Indeterminada
Hanseníase tipo Indeterminada (foto autorizada para publicação pelo Dr. Samuel Freire do Atlas Dermatológico)

A confirmação do diagnóstico dessa fase precoce é através de testes que confiram a perda da sensação de frio e calor nas manchas.

A ausência de sensibilidade térmica é constatada através do contato de um objeto ligeiramente aquecido, como uma colher, sobre a região afetada ou de uma gaze embebida em éter.

O resultado dessa pesquisa é a falta de reação ao calor, no primeiro (colher), e ao frio, no segundo (éter).

É importante o reconhecimento da doença nessa etapa precoce, chamada de indeterminada, porque ainda não é possível transmiti-la a essa altura, além de também ser possível prevenir suas severas sequelas, como:

  • cegueira,
  • impotência sexual,
  • insuficiência renal,
  • esterilidade,
  • feridas,
  • osteomielite nas mãos e pés.

Infelizmente, apenas 20% das pessoas que são diagnosticados nos Postos de Saúde estão nessa fase inicial.

Após 6 meses da doença, o paciente já evoluiu para a fase mais avançada, em decorrência do comprometimento dos nervos, pois esses tecidos não se regeneram.

Mesmo sendo tratado adequadamente, ele carregará as sequelas graves da hanseníase para o resto da vida.

A evolução dos portadores da forma inicial, a indeterminada, poderá ser para a Tuberculoide, na qual, em decorrência da manutenção parcial das defesas do indivíduo, há a aparição de algumas lesões na pele, além da incapacidade de transmissão para outras pessoas, pelo baixo número de bactérias no organismo.

Hanseníase tipo Tuberculoide
Hanseníase tipo Tuberculoide

Nos pacientes que não possuem imunidade, a forma precoce deve evoluir para a forma Virchowiana, na qual os bacilos se multiplicam livremente no organismo.

Hanseniase tipo Virchowiana
Hanseniase tipo Virchowiana (foto autorizada para publicação pelo Dr. Samuel Freire do Atlas Dermatológico)

“Hanseníase virchowiana manifesta-se com inchaço (infiltração) de todo rosto e das orelhas, perda das sobrancelhas (madarose), adquirindo aspecto de facie leonina. Transmite muitas bactérias, através da fala, cerca de 180.000 em 10 minutos de fala, em consequência de falta de capacidade do organismo para destruir a bactéria. ”

Em consequência, eles podem desenvolver muitas lesões na pele e transmitir a doença pela eliminação maciça dos micróbios.

As formas tuberculoide e Virchoviana perdem, além da sensibilidade térmica, também a dolorosa e ,por último, a tactil, evidenciado através do contato com agulha e algodão com a pele, respectivamente.

Como é feito o tratamento da hanseníase?

Os fatores que contribuem para a manutenção da hanseníase são o diagnóstico tardio e o exame apenas parcial nos membros da família (50% no Brasil), que é realizado pelas equipes do Programa da Saúde da Família (PSF) para detectar todas as pessoas afetadas pela doença na residência.

O alto índice de abandono do tratamento é outro fator importante, que além de possibilitar a transmissão, permite o desenvolvimento de resistência da bactéria aos medicamentos.

Infelizmente, a maioria da população brasileira é desinformada sobre a doença.

O investimento maciço em educação, além de despertar a população para a importância do diagnóstico precoce, combate o inexplicável preconceito sobre a doença, que gera vergonha no paciente em ser identificado. Este sentimento contribui muito para a demora do paciente em procurar o médico e o abandono do tratamento.

A doença é curável caso o tratamento prescrito seja seguido à risca durante 6 meses para as formas clínicas não contagiosas (Indeterminada e Tuberculoide), e um ano para a forma contagiosa (Virchowiana). O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Governo.

O médico responsável pela intervenção terapêutica é, principalmente, o do PSF e, menos frequentemente, o dermatologista.

Os fisioterapeutas também participam através da minimização das sequelas impostas pela doença.

Quando o tratamento é realizado pelo dermatologista, o profissional deve ser especializado e ter experiência na área.

Agora que você já sabe mais sobre a hanseníase, que tal continuar a leitura e tirar suas dúvidas sobre a teledermatologia?

Tratamento da acne: mitos e verdades sobre Roacutan

O tratamento da acne é um tema um tanto quanto polêmico e levanta muitas dúvidas.

Muito frequente na adolescência, a acne chega a acometer cerca de 60% das moças e 70% dos rapazes.

Alguns fatores contribuem para o aparecimento das temidas espinhas, como o aumento da produção da gordura pela glândula sebácea, que é influenciada pela atuação dos hormônios sexuais.

Isso gera aumento na oleosidade natural da pele.

Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre o tratamento da acne!

O que não deve ser feito durante o tratamento de acne?

Apesar de a acne ser comum durante a adolescência, algumas atitudes muito reproduzidas por nós agravam a doença.

As mais comuns são:

  • apertar as espinhas (estourar),
  • limpeza de pele exagerada,
  • uso de alguns tipos de cremes no rosto e para alisar os cabelos,
  • uso irregular ou suspensão do tratamento sem recomendação médica, o que favorece a resistência aos medicamentos  da acne.

É um mito que alguns alimentos como o chocolate possam influenciar a evolução do quadro!

Como é feito o tratamento da acne?

Para o tratamento da acne, o principal conselho é paciência, pois a sua duração vai variar de acordo com a gravidade do problema.

Entre as opções possíveis, há a aplicação de medicamento tópico para acne leve, através de antibiótico e ácido retinoico.

Em casos com predomínio de muitas espinhas, especialistas recomendam o uso oral de antibióticos e a isotretinoína.

O que é o Roacutan?

A isotretinoína, comercialmente conhecida como Roacutan, revolucionou o tratamento da acne a partir de 1975.

Ele é o único medicamento que cura a doença, geralmente num ciclo de 6 a 8 meses, porém em 20% dos casos pode ocorrer recidiva.

Dessa forma, geralmente é necessário mais de um ciclo de tratamento, especialmente em rapazes antes dos 20 anos e com acne severa.

É o único remédio que atua em todos os mecanismos de ação da doença, como:

  • produção exagerada de sebo (oleosidade da pele) pelas glândulas sebáceas,
  • desobstrução dos poros da pele, que eliminam o sebo (evita formação dos cravos),
  • combate à bactéria responsável pela inflamação cutânea, responsável pelas espinhas.

Por mulheres em idade fértil, deve ser utilizado acompanhado do uso de anticonceptivo, preferencialmente de 2 tipos, devido aos graves danos ao feto em caso de uso durante a gestação.

Por ser um derivado de vitamina A, provoca ressecamento dos lábios, olhos e pele. Também deve ser evitada a ingestão de bebida alcoólica e exposição ao Sol de forma exagerada para evitar queimaduras.

Apesar dos efeitos colaterais leves, exceto a proibição de gravidez, foram construídas inverdades sobre seu uso, tais como ser causador de depressão e de agressão ao fígado.

Se acompanhado com exames laboratoriais mensais e, no caso das mulheres, de anticoncepcionais até 1 mês após a conclusão do tratamento, é um medicamento muito seguro, além de ser o mais eficaz.

É importante frisar que antes de iniciar qualquer intervenção terapêutica, é essencial fazer uma consulta com um dermatologista que tenha experiência no assunto.


A ProntoPele é especializada no tratamento de acne e pode auxiliar você a recuperar sua autoestima e melhorar sua qualidade de vida. Marque sua consulta e garanta um ótimo atendimento.