Eczema asteatósico: saiba mais sobre esse problema de pele comum em idosos
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O eczema asteatósico é um problema que acomete muitos idosos e pertence à classe de doenças que causam inflamação na pele
De forma geral, ele tem como sintoma coceira e sempre está associado à pele seca. Além disso, está relacionado com todas as condições que provocam a diminuição da camada de gordura em uma parte mais superficial da pele.
Como consequência, há o ressecamento da área, o que é comum durante o envelhecimento e em locais ou estações com baixa umidade, seja pelo clima ou pela utilização de aquecedores.
Quer saber mais? Então, continue lendo e tire suas dúvidas sobre o eczema asteatósico.
Incidência do eczema asteatósico
O eczema asteatósico afeta, principalmente, os idosos. Isso ocorre pelo ressecamento da pele que acontece naturalmente nessa faixa etária, principalmente a partir da sexta década de vida.
É ligeiramente mais frequente nos homens e nos locais com clima frio e seco.
Qual a causa do eczema asteatósico?
A causa do eczema asteatósico não é completamente conhecida, apesar de se sugerir a relação com a diminuição da camada que compõe a parte mais superficial da pele, que ocorre inevitavelmente com o avançar da idade.
A redução dessa gordura gera uma perda de água, de forma invisível, chegando a ser de até 75 vezes.
Além do envelhecimento, existem outros fatores que geram ressecamento e, consequentemente, o eczema asteatósico, como:
- doenças internas
- desnutrição
- declínio hormonal, especialmente na menopausa
- clima frio e seco
- exposição exagerada ao sol
- uso de substâncias na pele que removem a gordura dela, como limpadores e solventes
- traumas repetidos,
- linfomas e outros tipos de câncer
- medicamentos, como a cimetidina
- deficiência de zinco
- mixedema, outra enfermidade da pele
Como o eczema asteatósico se manifesta?
A manifestação do eczema asteatósico ocorre a partir da inflamação da pele seca, o que pode ser visto por meio do aparecimento de linhas avermelhadas, de aspecto cruzado e reticular (em rede), semelhante a um leito de rio seco ou a um vaso rachado (foto 1).
A estrutura ao redor mantém o aspecto seco e começa a descamar, semelhante a um peixe. Esta condição é conhecida como ictiose (fotos 2a e 2b).
As bordas das lesões podem se tornar avermelhadas e evoluir, havendo o aparecimento de secreção líquida, de crostas e de escoriações (arranhões). Nesses casos, o quadro é denominado eczema numular.
Essas lesões do eczema asteatósico aparecem, preferencialmente, em locais do corpo que são mais secos, como:
- pernas,
- braços,
- mãos.
Tratamento do eczema asteatósico
O tratamento do eczema asteatósico envolve diversos procedimentos. O primeiro está relacionada em prevenir o ressecamento da pele a partir das mudanças de hábitos, por exemplo:
- evitar banhos quentes e demorados,
- ficar em ambientes mais úmidos,
- utilizar produtos específicos.
Além disso, durante a crise, deve-se ir a um dermatologista e iniciar o tratamento com um creme contendo corticosteróide para controlar a inflamação. A quantidade de aplicações e o tempo de duração devem ser indicados pelo próprio médico.
Após o período recomendado, o corticosteróide pode ser substituído pelos imunomoduladores de uso tópico, o pimecrolimo e o tacrolimo, que também têm poder anti-inflamatório porém geram menos efeitos colaterais.
Controlado a inflamação, a pele deve ser hidratada com cremes contendo ureia e sabonetes especiais.
A manutenção da hidratação diminui a possibilidade de aparecerem mais lesões devido ao eczema asteatósico.
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