Câncer de pele: saiba reconhecer os sinais precoces dessa doença

Dr. Sergio Paulo

O câncer de pele é um tumor, ou seja, um crescimento desordenado de células, que ocorre na pele.

Esse tumor é caracterizado pela irregularidade das suas bordas (impressão de pigmento derramando nas bordas).

Além disso, tumores com diferentes tonalidades e crescimento contínuo são indicativos de melanoma, o tipo de câncer de pele mais perigoso.

Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre essa doença!

O que causa o câncer de pele?

A exposição ao Sol é causa de 90% do câncer de pele. Isso porque o Sol emite vários tipos de raios e a radiação ultravioleta B (UVB) é a maior responsável por essa doença, seguida pela radiação ultravioleta A(UVA).

A exposição à radiação ultravioleta B é maior entre 10 horas e 16 horas, enquanto a UVA atinge a pele durante todo o dia, independente da exposição direta (praias e piscinas).

Por isso, é tão importante fazer a aplicação do filtro solar várias vezes ao dia, independentemente da exposição direta ao Sol.

A radiação UVA também acelera o envelhecimento da pele.

Além de todos os problemas que são causados na pele, os raios solares podem provocar catarata e cegueira. Os mesmos tumores malignos que afetam a pele podem também provocar câncer de pele nos olhos, inclusive o melanoma.

Como reconhecer os sinais precoces do câncer de pele

É preciso ficar atento em diversos sinais que podem representar o câncer de pele.

O principal é o surgimento de feridas ou caroços que sangram espontaneamente, sem tendência a cicatrizar em áreas expostas ao Sol.

Também é preciso atenção com “sinais” pretos que mudam de cor, textura e tornam-se irregulares nas suas bordas (impressão de pigmento derramando nas bordas), que podem ser denunciadores do melanoma

Vale ressaltar novamente que diferentes tonalidades de cor e crescimento contínuo é também indicativo de melanoma.

Regra do ABCD

Dicas importantes para prevenir o câncer de pele

A partir de alguns cuidados simples é possível prevenir o desenvolvimento de câncer de pele.

Crianças até seis meses, por exemplo, não devem ser expostas ao Sol.

Poucos minutos de Sol nas crianças, mesmo indiretamente e poucas vezes por semana, são suficientes para a síntese de vitamina D, indispensável para fortalecer os ossos.

Além disso, crianças com pele, cabelos ou olhos claros e “sardas”, que se queimem mais do que se bronzeiam e com casos de câncer de pele na família, devem se proteger mais do Sol.

Tanto para adultos quanto para crianças, deve-se evitar exposição direta ao Sol em praias e piscinas entre 10 e 16 horas.

As pessoas que se protegem do Sol adequadamente nos primeiros 18 anos de vida têm 78% menos chance de desenvolverem câncer de pele na vida adulta.

Recomenda-se proteger a pele, além de filtro solar, com roupas, chapéus e bonés de abas largas, guarda sol, sombrinhas nos carrinhos de bebê e óculos escuros.

É necessário proteger-se do Sol mesmo em dias nublados, pois 80% dos seus raios atravessam as nuvens.

Reaplique o filtro solar após suar muito ou mergulhar numa piscina ou no mar, por

exemplo.

O reflexo do Sol na água, na areia, no concreto e, principalmente, na neve, intensifica a sua exposição.

Agora que você já sabe como se prevenir do câncer de pele, que tal continuar a leitura e tirar suas dúvidas sobre a teledermatologia?

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