Pitiríase versicolor (pano branco): conheça essa infecção fúngica
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A pitiríase versicolor, também conhecida como Pano Branco, é uma infecção causada por um fungo que atinge a superfície da pele. Por isso, é incluída no grupo das micoses superficiais.
Existe em todo mundo, apesar de ser mais frequente em países de clima tropical (quente e úmido), chegando a atingir 50% da população em alguns desses países.
Em lugares frios, como a Escandinávia, a prevalência é de 1%
Afeta mais os adolescentes e adultos jovens, porém crianças, inclusive de tenra idade, e idosos também podem ser afetados.
Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre a pitiríase versicolor!
Qual é a causa da pitiríase versicolor?
O fungo responsável, a Malassezia, faz parte da flora normal da pele, portanto, a pitiríase versicolor não é uma doença contagiosa.
A sua instalação está mais relacionada às condições do hospedeiro.
Sendo favoráveis, a forma não patógena, a leveduriforme, se transforma na forma patógena, a miceliana, e gera as alterações na pele que caracterizam a doença.
Entre as várias espécies de Malassezia, a mais frequente é a globosa.
O que causa pitiríase versicolor?
Os fatores que contribuem para essa transformação são externos e internos.
Os internos, que são características do hospedeiro, não são bem compreendidos, mas a predisposição genética contribui, comprovada pela detecção da doença entre membros da família em 21%.
Além disso, a indução está relacionada com outros fatores, como:
- imunossupressão (queda da imunidade) provocada por doenças, como AIDS,
- medicamentos que debilitam a imunidade,
- uso de anticonceptivos hormonais (pílula),
- desnutrição.
Apesar do que muitos pensam, a falta de higiene não é um fator que provoca a doença.
Os fatores externos que contribuem são:
- clima quente e úmido,
- excesso de sudorese,
- aplicação de óleos sobre a pele.
Como a pitiríase versicolor se manifesta?
A doença se manifesta com manchas de diferentes tonalidades, por isso, o nome versicolor, sendo a mais comum a que deixa a pele mais clara,
além de cor marrom e avermelhada.
As de tonalidade marrom são mais comuns em áreas cobertas como face interna dos braços, face lateral do tórax e virilhas.
As vermelhas, ocorrem, principalmente, quando se expõe ao sol.
As manchas são cobertas por escamas finas, evidenciadas pela manobra de atritar a unha sobre a lesão ou tracionar a pele lateralmente.
As manchas individuais são de pequeno tamanho, mas podem coalescer e formar lesões de maior tamanho.
Localizam-se mais frequentemente na parte superior do tronco e parte proximal dos membros. Isso ocorre pelo fungo se nutrir do sebo e essa região é mais rica em glândulas sebáceas, produtora dessa gordura.
Isso explica também o fato de ser menos frequente em crianças e idosos, fases da vida com menos atividade dessas glândulas.
Quando afeta as crianças, frequentemente acomete o rosto.
A maioria das pessoas não sente coceira, porém algumas se queixam desse sintoma de forma moderada.
Embora a cura espontânea tenha sido relatada, a doença pode persistir indefinidamente.
Como é feito o tratamento da pitiríase versicolor?
O melhor tratamento da pitiríase versicolor deve ser recomendado por um médico especializado após uma consulta online ou presencial, onde ele avaliará as manchas.
Em geral, a forma de tratamento é por via tópica através de shampoo, gel e creme contendo antifúngico.
Os casos que atingem grande extensão da pele ou que recidivam com tratamento de uso tópico, devem ser tratados por via oral.
As crianças devem ser tratadas, preferencialmente, por via tópica. Mesmo após a cura, o retorno da pigmentação da pele pode durar alguns meses.
Nos pacientes que apresentam muitas recidivas ao ano, particularmente os que apresentam diminuição da imunidade, podem prevenir o retorno da doença com uso mensal de shampoo ou comprimido antifúngico.
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